… Algures no quintal …
Era uma linda e grande tartaruga que se chamava Babuska.
A sua carapaça tinha uns desenhos geométricos que eram um encanto e acentuava mais a sua beleza. Vivia num grande lago, no jardim de uma casinha de campo, com relva e flores. A Babuska adorava lá viver, andar com o seu passo lento, por cima daquela relva fofinha e apanhar um bom bocado de sol. A sua cabecinha sempre de fora da carapaça e atenta a qualquer barulho, para se esconder ao mais leve sinal de perigo. Depois, lá voltava para os eu lago, dando grandes mergulhos na água fresca.
Um dia, estava a Babuska na beira do lago e algo lhe chamou a atenção: uma claridade, vinda da cozinha através da porta aberta. “O que seria quilo? Pôs-se a pensar! Resolveu ir investigar e com o seu passo lento conseguiu entrar na cozinha e ficou deslumbrada. Daquela caixa, que lhe pareceu um aparelho de televisão, saiam várias imagens e sons.
A música linda, que acompanhava os desenhos de vários animais a andar. Logo arranjou um cantinho na cozinha que ninguém descobrisse e ela pudesse ver as imagens daquela caixa mágica. Viu programas fantásticos, com imagens maravilhosas, como belos jardins públicos com pessoas a passear, crianças a brincar, cães loucos com bolas e correndo atrás dos outros, os passarinhos vinham de mansinho à espera de encontrarem uma migalha de pão ou bolo, patinhos a nadarem nos lagos, etc.
Depois vinham imagens da bela África, com os seus safaris e passeios através da selva para se poder ver os animais no seu habitat. Mergulhadores que desafiavam as profundezas do mar, à procura de corais e animais raros de verdadeira beleza e com as mais variadas cores e desenhos. Um dia até viu uma sua prima, a Tartaruga Gigante e ficou extasiada ao vê-la. Pássaros a voar por cima do oceano, nos seus ciclos migratórios, à procura do calor, fugindo assim, ao inverno rigoroso.
Viu países lindos, povos nómadas que andavam com as tendas às costas, com os seus cães ou renas, índios nus nas florestas brasileiras, aborígene da Austrália, cangurus aos saltos. Apreciou a neve e a vida dos esquimós. Uma paisagem branca lindíssima; aqui e ali, via-se a figura pesada de um urso polar; alguma mota de neve levantando nuvens de minúsculas gotas de água na ua passagem.
Enfim!
Tanta coisa tão linda e tão maravilhosa, que a nossa Babuska estava verdadeiramente feliz e não saia do seu esconderijo, nem para dar um mergulho no seu lago. Os dias foram passando, certos programas da televisão também…
Mas um belo dia, qual não foi o espanto da Babuska, começaram a aparecer na tal caixa mágica, imagens horríveis de uma qualquer guerra, que estava acontecendo no mundo.
Viu clarões de bombas a rebentarem no chão, levantando nuvens enormes de pó; homens armados com grandes metralhadoras, matando-se uns aos outros. Aviões de combate dando voos rasantes e lançando bombas.
Um caos total!
Uma total desarmonia!
A Babuska nem queria acreditar que pudesse haver tanta maldade e loucura no mundo e no seu passinho lento resolveu voltar de vez para o seu pequeno lago no jardim, daquela casinha de campo.
… Era bem mais feliz na paz do seu lago …
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