Algures num formigueiro…
Num fim de tarde, com o sol já a espreitar nas nuvens para adormecer, um carreirinho de formigas com os seus corpinhos e perninhas pretas, apressavam-se para chegar ao formigueiro antes da noite chegar. Levavam uma borboleta morta que tinham apanhado na orla do bosque. Mais adiante, lá estava o formigueiro…e respiraram de alívio qundo lá chegaram e depositaram a carga!
Cansadas e ansiosas pelos seus casulos para dormirem e repousarem os seus corpinhos frágeis e fatigados, lá foram procurando cada uma o seu casulo. No minuto seguinte de se deitarem já estavam todas a dormirem…
A formiguinha Rosinha, a mais linda daquele grupo também adormeceu! Naquela noite sonhou, sonhou…que era uma borboleta linda, com asas de mil cores e desenhos. Sonhou que estava voando por cima de árvores lindas do bosque. Frondosas, com folhas de diversas tonalidades de verde e os troncos esguios.
Viam-se, ao seu redor, imensos pássaros, uns a voar, outros a descansarem nos ramos das árvores e outros ainda a espreitarem dos seus ninhos, a chilrear numa cantiga harmoniosa. O sol alto, inundava a terra de luz, enchendo aquele pedacinho de mil tonalidades de cores e até as ervas rasteiras aprumavam mais os seus caules para melhor receberem o banho de luz. Um pouco mais longe, via-se o riacho de um azul celeste salpicado de tons dourados e com alguns nenúfares com flores de vários tons que espreitavam através das grandes folhas verdes que boiavam na água.
Nas pedras que ladeavam o riacho, podia-se ver sapos pintalgados, a apanharem tranquilamente os raios de sol. As libelinhas voavam felizes, pisando de nenúfar em nenúfar, mais parecendo pequeninos helicópteros. Aqui e ali, as abelhas, de volta das flores, sugando o seu néctar. Nas árvores próximas cantares de vários pássaros, enchiam o ar de alegria e a borboleta voava, voava, cada vez mais encantada com tudo o que a rodeava. Ficou deslumbrada com o recorte, ao longe, das montanhas, que beijavam as nuvens, em secreto murmúrio.
Mas algo era mais delicioso, era o vento! Um vento calmo, mas fresquinho, que tocava ao de leve nos ramos das árvores e mais parecia música. As penas das aves, com o vento suave, ficavam mais soltas. Todos os pássaros cantavam mais alto e com mais melodia. Era uma explosão de cores, aromas e sons e toda a natureza estava em festa. A borboleta voava feliz e batia as asas com mais força quando se cruzava com outra companheira. E que cores tão lindas têm as asas das borboletas!
Do campo vinha o cheiro da relva de um verde lindíssimo e mil sons de bichinhos rastejantes que cantavam todo o dia. As flores, até as mais pequeninas, riam e abriam mais as suas pétalas, que abanavam com o vento que as acariciava. Nisto, a formiguinha Rosinha acordou meio atordoada, abriu os olhos e verificou que tudo tinha sido um sonho! Mas tão lindo que a encheu de alegria. Depressa se levantou do seu casulo e, de novo, com as outras companheiras, saiu do formigueiro e recomeçou a sua labuta diária.
Mas, nesse dia, sentia-se mais livre, com asas…
e recordava todo o seu sonho e pensava que bom seria se as formiguinhas pudessem ter asas e voar, voar, voar…
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